domingo, 12 de fevereiro de 2012

Por um segundo mais feliz...



O que você faria por um segundo mais feliz? Quantos te amo, adeus e caricias trocaria novamente? Quantos mundos arrebentaria? Quantas verdades proferiria em nome de uma vida mais sincera? São tantas coisas a se pensar que fica um pouco difícil decidir.

Em nosso vai e vem vagabundo e desleal com o que sentimos, por vezes ignoramos o que é ser feliz. Talvez felicidade seja só um momento a mais junto com a pessoa que se ama, ou um voltar da porta de casa por ter lembrado que se esqueceu de algo muito importante. Qualquer coisa simples, desde que nos remeta a sorrir e se sentir bem.

O quão profundo realmente pode ser essa nossa busca por essa tal felicidade? E quando alcançada será que há o sentimento de contentamento tão esperado?

O celular toca a música de minha preferencia para acordar. Levanto – me e sigo toda a rotina de um cotidiano que nunca foi o que desejei, mas por enquanto é o que consigo alcançar. Algumas vezes difundo ideias sobre a felicidade, da boca para fora. Não sei o que é.

Alguém conta uma piada e outros tantos disparam sorrisos e um pequeno momento instantâneo de alegria se edifica.

Enxergo que como humanos por vezes perecemos moribundos procurando por essa tal felicidade que pode se resumir em algo que nem sabemos se queremos.

Vamos sempre tão fundo sem rumo, querendo um sentido e quase sempre não o sentimos, andamos juntos e nem nos conhecemos, entramos em outros mundos e saímos algumas vezes um pouco imundos, sempre procurando qualquer momento, qualquer instante a mais dentro desse segundo mais feliz.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Talvez um relacionamento ...

Nenhum relacionamento está livre de rupturas ou é tão forte que haja a possibilidade de garantir que nunca haverá brigas.

A única coisa verdadeira em um relacionamento é o amor, é ele que vai costurar sem deixar cicatriz as rupturas, as brigas e os fracassos.

Não há relacionamento onde não exista traição, todos traem, todos são traídos.

O amor não precisa ser a paixão ardente, há tantas faces... O amor pode ser amizade, submissão, compreensão.

Para o amor também não há medidas só diferentes representações.

Um bom relacionamento é feito sim de brigas, separações, decepções, pois esse denominador é feito também de inúmeras superações.

Um bom companheiro não te liga a cada cinco minutos, não questiona tudo o que faz, não cobre de julgamentos, não faz com que se sinta menor, não quer só a sua beleza, ou riqueza ou poder, não tem ciúmes desnecessários, não cobra promessas impossíveis de cumprir.

Ser um bom companheiro não tem nada haver com isso, é ligar quando é necessário, é silenciar e deixar que diga o que quiser, é passar segurança, é querer todo dia a mesma pessoa amando as suas qualidades, mas também seus defeitos, é ter o ciúmes que cuida, é compreensão.

Se sentir diga sempre te amo, não tenha medo de arrependimentos. O coração é para isso mesmo... Apanhar e se recuperar e apanhar, mas sempre pulsar e amar e ser feliz.

Um relacionamento é como uma segunda vida, cheia de estações anuais e recheados de surpresas.

Dizem que tudo que é bom, dura pouco, mas se valer mesmo a pena pode tirar o ponto final, incluir reticencias ou vírgulas.

Não podemos culpar ninguém por nossa infelicidade, somos responsáveis por tudo o que fizermos nessa ou em qualquer outra vida.

O bom e tão esperado relacionamento é feito de temperos únicos que varia de casal, amizades, companheiros e coniventes. Não há uma regra clara, já que também não há jogo a se jogar só uma vida para viver.

Pense sempre no que importa, aja com o coração, tenha coragem, lute para o que quer. E se mesmo assim tudo acabar é só limpar a alma e recomeçar.

Afinal o movimento do mundo é circular e não linear.