Com seu olhar em ponto de fuga, com sua vida indo de uma ponta a outra e ficando um pouco para traz em cada estação, a menina se vai e logo mais ela volta. Em uma rotina que corroe o seu coração, ela só queria ser notada o que jamais parece ocorrer, e se ocorre ela não pode vê já que seu olhar em ponto de fuga. Só espera que a estação que a espera tenha os olhos e os momentos que ela quer, imagina e sonha pra si.
E a cada bipe, a cada porta que abre e logo após fecha ela só espera a sua estação, se resente dos olhares alheios como se eles quisessem descobrir algo sobre ela que é sagrado, mistérioso e só dela.
A cada minuto desde a hora que ela acorda e se joga em sua pequena rotina , a garota no metrô só espera por alguém que possa rouba - lá da rotina, aquele alguém que ela sempre sonha, aquele alguém que parece que nunca vai chegar, aquele alguém que pode até existir, mas ela não sabe onde procurar ou encontrar ou sabe lá o quê!
Ela não sabe onde se perdeu, tão perdida em seus pensamentos, talvez ela já tenha encontrado esse alguém, mas o seus olhos em ponto de fuga não a deixou ver ou afastou esse alguém. E agora ela fica por uma espera infinita que começa quando o metrô vem, mas não termina quando o dia acaba.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Você me embriaga com o seu amor, e logo vai embora sem deixar vestigios.
Não diz que me ama, apenas me olha nos olhos e me faz sentir tudo, ou nada, suas palavras nunca me machucam, elas parecem que não existe, você parece que não existe.
Às vezes, chego a pensar que você realmente não existe, que é fruto da minha imaginação, que está esperando eu passar, pra me olhar só mais uma vez, ou talvez a primeira, pois um dia nunca é como o outro.
Eu queria que você ficasse um pouco mais, que falasse, que me mostrasse como é existir em minha vida, como é querer e não ter, e nunca quis eu nunca tive, e vem você e me aparece de um jeito que eu não sou capaz de entender. Tira - me o ar, eu não sei, eu não consigo, mas eu quero, e nem sei o que quero.
Por você eu compraria as cegas, sem conhecer o produto, só pela simples confiança de saber que você existe e que me ama.
Não diz que me ama, apenas me olha nos olhos e me faz sentir tudo, ou nada, suas palavras nunca me machucam, elas parecem que não existe, você parece que não existe.
Às vezes, chego a pensar que você realmente não existe, que é fruto da minha imaginação, que está esperando eu passar, pra me olhar só mais uma vez, ou talvez a primeira, pois um dia nunca é como o outro.
Eu queria que você ficasse um pouco mais, que falasse, que me mostrasse como é existir em minha vida, como é querer e não ter, e nunca quis eu nunca tive, e vem você e me aparece de um jeito que eu não sou capaz de entender. Tira - me o ar, eu não sei, eu não consigo, mas eu quero, e nem sei o que quero.
Por você eu compraria as cegas, sem conhecer o produto, só pela simples confiança de saber que você existe e que me ama.
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