domingo, 14 de outubro de 2012

A ausência que precede



Tua pele conversa com a minha

De uma forma tão aflita...

Tenho medo!


Sem essa de rimar

Todas as minhas poesias

São para matar,

Os amores que eu não tive.


Para de me perguntar onde eu quero chegar

Será que você não percebe que eu já cheguei

Que talvez você seja onde eu quero sempre chegar...

E estar e ficar, e esquecer o mundo lá fora que um dia eu tive.


Deixa-me sufocar essa dor que um dia eu senti,

Era tão insuportável quando não estavas aqui...

Minhas lágrimas ácidas tiveram muito sucesso

Corroeram todo o meu sentir, por um logo tempo.


Eu fui a ausência que você me mandou antes de aparecer

Agora eu sou a presença do seu surgir...

Promete que vai ser sempre assim enquanto durar?

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