domingo, 7 de outubro de 2012

O silencio que grita!



O olhar pedia socorro, o coração já pulsava fraco e as mãos que estavam dadas... Dispostas a desatar o nó.
Nó que impedia a garganta de gritar e a vida de correr mais leve. O peso provinha de lagrimas, nada doce, que não esperavam a noite cair para aparecer.
Escondido ficava o sentimento, no breu ilusório da esperança.
Desesperador era transformar minutos em horas no encontro dos corpos.
O frio da falta de amor já era capaz de cobrir qualquer sol que ousasse surgir.
As frases sussurradas no silencio de cada olhar sumiram, deixaram estar para um simplório talvez de qualquer dia desses.
Qualquer dia desses que nenhuma exigência fosse imposta, que apenas a existência do sentimento de bem querer fosse o suficiente.
Insatisfatório parece ser o poço que a distancia esta abrindo com o proposito único de jogar isso que chamam de relacionamento fora.
Jogar fora assim como se faz com as sobras do que um dia foi bom, proveitoso e útil.
Desse jeito o fim toma forma...


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Estou anciosa para sua critica, elogio ou sei lá .: