domingo, 1 de julho de 2012

Bel Amour

Sentada no silêncio do meu mundo singular eu posso ouvir as vozes do lado externo e elas me incomodam.
O que me resta é pegar um casado para cobrir a minha tristeza e sair por esse mundo real que já não faz muito sentido.
Um casal faz com que me lembre de nós, e por uma inocente crueldade a mulher pede para que eu tire um foto. E ali no mesmo lugar onde um dia fomos dois, eu fotografo um presente que já foi o nosso passado.
Se, olho para o céu não é para atrapalhar a sua caminhada, vá.
Saiba que se eu pudesse mudar as coisas e fazer tudo diferente sem hesitar eu faria.
O sol sabe que não ando aparecendo muito por essas estradas e ao se encontrar com a lua rapidamente devem conversar sobre a minha aflição.
Eu queria construir um império, desafiar a morte olha-la e dizer que jamais eu deixarei você ir. Que dela eu já não tenho medo.
Se a luz da manhã pudesse trazer você de volta eu abriria todas as janelas do meu ser para sentir suas mãos, seu corpo e seu calor.
Meu amor seja lá como for eu não tenho mais medo de fechar os olhos, só assim posso ouvir sua voz e finalmente te encontrar.
E foi ali na minha dor que eu decidi te guardar para nunca te esquecer.
Meu belo amor, você é e será para a eternidade.

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